Olá pessoal,

Começou uma corrida para a segunda onda dos medicamentos GLP-1.

Para entrar em um mercado que já movimenta R$ 3bi no Brasil, mas que pode “explodir” com a liberação dos genéricos, similares e manipulados.

A principal droga “blockbuster”, desenvolvida pela Novo Nordisk, o Ozempic, já ultrapassou os U$ 10 bi em receita por trimestre.

O que impulsionou o crescimento de vendas dos agonistas da GLP-1, como:

→ Wegovy (Novo Nordisk)
→ Rybelsus (Novo Nordisk)
→ Mounjaro (Eli Lilly and Company)
→ Zepbound (Eli Lilly and Company)

Além disso, em paralelo, novos estudos têm começado a mostrar a possibilidade de ampliação da indicação (para diminuição de eventos cardiovasculares, dependência química e doenças neurológicas, como Alzheimer).

O grande marco desta segunda onda é a quebra da patente da semaglutida, um dos princípios ativos que mais transformou a indústria farmacêutica nas últimas décadas.

O evento está marcado para Março /2026.

Se seguir a tendência do mercado de medicamentos genéricos e similares, o preço pode chegar a 15-60% do preço do original, que hoje gira em torno de R$ 900-1.100 por mês de tratamento.

Por exemplo: O comprimido de referência doa Viagra custava R$ 50 antes da quebra da patente, e hoje o genérico é comercializado a R$ 0,90.

Os principais concorrentes por essa fatia do mercado são os laboratórios:

• Cimed (quer fazer a sua “canetinha amarela”)

• Prati-Donaduzzi

• EMS (R$ 70mi na construção da nova fábrica de GLP-1 em Hortolândia)

• Eurofarma

• Hypera

A briga por esse mercado deve esquentar em 2025!

Tempo de leitura : 5 minutos

💬 Em pauta

Os rumores no mercado apontam para a mesma direção:

Com a queda dos preços, os análogos da GLP-1 vão se tornar um dos maiores mercados da indústria farmacêutica no Brasil.

Já que temos 20 milhões de diabéticos e 59% da população com sobrepeso.

As big farma têm se movimentando.

A Novo Nordisk anunciou um investimento impressionante para expansão da sua fábrica em Montes Claros-MG, preparando-se para a produção de Ozempic e Wegovy.

Empresas como a Hims estavam surfando um brecha na lei americana, em que medicamentos “em falta” poderiam ser produzidos e comercializados por manipulação, com o objetivo de não quebrar a continuidade do tratamento dos pacientes em uso da droga.

No Brasil, farmacêuticas nacionais estão investindo bilhões para criação de novas fábricas preparadas para produzir semaglutida e seus análogos.

A EMS deu o primeiro passo com a sua nova fábrica.

• Localização: complexo industrial da EMS, em Hortolândia (SP)

• Investimento: R$ 70 milhões na fábrica (R$ 48 milhões de financiamento do BNDES)

• Capacidade produtiva: 20 milhões de unidades de canetas por ano

• Área construída: cerca de 2,5 mil m²

Mas nem tudo são flores…

O aumento da indicação “fora da bula” tem preocupado os gestores de saúde.

O #ozempic já bateu bilhões de visualizações no TikTok, em que pacientes ensinam dicas sobre como usar o medicamento, o que pode aumenta o risco de efeitos colaterais e uso indevido.

Tudo isso é potencializado pelo fato de que os análogos da GLP-1 podem ser comprados sem receita médica.

Baseado nisso, a Anvisa considera a obrigação de retenção de receita médica para dispensação do medicamento.

O que você acha que pode acontecer nessa nova medicamentos GLP-1?

(Pode responder direto nesse e-mail que eu leio e devolvo!).

❇️ Recomendações

Reportagem na Veja com o CEO da Novo Nordisk

“Houve uma demanda enorme por essa medicação. Talvez não tenhamos investido o suficiente para esclarecer os riscos. Estamos dando total atenção para isso agora.”

Movimento da creator economy na Saúde

O canal Inteligência ltda fez um vídeo visitando o Hospital Nove de julho e suas instalações junto com o Dr. Maurício Jordão (diretor médico).

É interessante ver o crescimento da colaboração entre influenciadores digitais e a saúde, com o objetivo de gerar awereness e diferenciação de serviços ou produtos.

🛠️ Hacks de produtividade

Crie o seu primeiro agente IA com o Nate Herk, uma das pessoas que explica as ferramentas de forma mais clara, na minha opinião.

Eu tenho usado bastante a ferramenta N8N para começar a explorar as possibilidade de IA para automação de processos.

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Existe a possibilidade de integrar com o whatsapp também, seja via whatsapp business API ou a Evolution API (não oficial).

💭 Citação

O uso da ligação automática para o sistema de emergência nos EUA pelo Apple watch tem gerado uma repercussão negativa.

O volume de chamadas aumentou de forma significativa, com índice considerável de falsos positivos. Vale a leitura.

Via Readwise

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Domingo que vem tem mais,

Abraço!

Thiago Liguori